Um barco a mercê.

Um barco a mercê.

E agora Mestre o que fazer?

Querido gafanhoto.

Nos dias de hoje e correr para uma medida de proteção.

Ou, curtir um chifre por se sentir enganado.

Pensando bem,

Falou se a vontade.

Que satisfeita dos desejos

Como as aves de arrastão

Vem.

E se vão.

O melhor remédio nesses casos.

E travar se a língua.

E entrar no silencio.

Pois o vento que venta lá

E a mesma brisa.

Que ira suavizar o seu rosto.

A ia me esquecendo.

Gafanhoto querido.

Não deixa a raiva tomar o vosso discernimento.

Por que se não.

Abriremos as compotas do dique.

E o que sobrará.

Será um corpo aniquilado na enxurrada de verão.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 16/02/2020
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