Ponto de fulga.

Ia.

Não vinha.

Pois as parcas marcas feitas por um calçado gasto.

Não deixava dizer contrário.

E com a vontade latente.

De não mais parecer um ponto visível no horizonte.

Foi a verdade que lhe fez parecer.

Que tudo ia bem.

Duas taças com resto de vinho, sobre a mesa.

Roupas íntimas espalhadas sobre o chão.

E a saudade martelando na cabeça.

Que suas almas.

Nunca que poderiam ser gêmeas.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 16/02/2020
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