REALIDADE DAS COISAS

O afastamento das ciências sociais das ciências naturais, cria uma das fontes de pobreza, distanciando uma compreensão mais abrangente de como a vida social funciona e dos mecanismos envolvidos, para alcançar um entendimento com uma continuidade interativa com as ciências naturais próximas, rumo ao desenvolvimento.

Devemos nos preocupar no sentido de agir, fazendo algo a respeito e sendo cautelosos ao fazê-lo. Uma maneira melhor ou correta de se envolver na continuação do interminável aprendizado, é por meio da leitura, a escrita, o diálogo, viagens, reflexão e a exposição à várias filosofias e práticas pedagógicas diferentes, cuja diversidade nos beneficia ao habilitar nossa expressão, que são melhor transmitidas por exemplos quando compartilharmos o que apreendemos de maneira acessível com outras pessoas e mostrar o que podem fazer para melhorar suas experiências.

Fundamentamos nosso pensamento sobre o raciocínio mais avançado significativamente em nossas próprias experiências, também, em acontecimentos e informações mais recentes, sejam de teor formal ou informal nos envolvendo e dialogando para desfrutar das possíveis afirmações.

Às vezes, precisamos ir além de nossas próprias experiências, por termos reações definidas sobre nossas experiências educacionais e de vida, para assimilar questões superiores e além de nossas próprias experiências, tanto as positivas quanto as problemáticas. Pois, a falta de informação é a principal razão pela qual enredamos num estudo ávido para que surjam melhores entendimentos. Precisamos de uma visão pluralista do conhecimento mais avançado, incluindo o ensino nas artes e ciências liberais. Contudo, não é possível descartar nossas experiências pessoais, com o devido cuidado para não generalizá-las e transmitir aos outros na ausência de uma aproximação lógica ao que é aceitável e acessível a todos.

Devemos analisar nossas informações com cuidado descrevendo-as com exatidão, sem o único objetivo de informar, mas, salientar formas de mostrar exemplos que oferecem as melhores maneiras de preservar e fortalecer uma expressão de educação que tem servido a sociedade.

Continua central a substância da educação, particularmente sobre o que se aproxima do significado da veracidade, o falso ou, a indeterminação de algo como um conceito viável.

Como sabemos algumas das tecnologias que estão sendo desenvolvidas, aparentam ser efetivamente transformadoras, também, disruptivas, no bom sentido, pois, a antecipação de sua segurança é devidamente avaliada e regulamentada, para que, se necessário for, possam ser moduladas e até bloqueadas. Tais medidas são essenciais na prevenção de uma maneira facilitadora nos dias de hoje, quando muitas novas aplicações de novas tecnologias são distribuídas ao público impulsionadas por atividades de pressão de grupos organizados políticos e poderes públicos e de interesse de propaganda.

Nosso entendimento dos fundamentos nos ajuda a aprender a controlar melhor como vivemos no mundo. Entretanto, acreditar na realidade das forças e até nas propriedades relacionadas com a posição e forma de objetos no espaço-tempo, pode causar profundas crises existenciais.

À primeira impressão, a realidade dos objetos pode ser difícil de entender. Mas, na perspectiva da compreensão ontológica e teológica da natureza da realidade e das leis constitutivas da razão, que transcendem a experiência sensível e fundamentam os princípios gerais para o conhecimento empírico do realismo estrutural, podemos explicar o mundo, não pelas coisas que contém, mas, pelas relações matemáticas. Pois, o que ocorre em nosso cérebro não é independente do ambiente histórico de mecanismos que nos permitem descobrir relações ocultas entre objetos vinculando-o a uma posição simples no espaço e tempo linear.

Movendo-nos de um lugar para outro ao longo de caminhos, assim como nossos pensamentos se movem de ideia em ideia ao longo das relações, falamos de ações sobre pensamentos da mesma maneira que falamos de ações sobre objetos, do desenvolvimento das formas e estruturas características de uma criação humana a partir da conjectura, que é apoderado por nossa mente que, por sua vez, simplifica e observa avaliando elementos de uma apresentação organizada sobre características e propriedades, em suas categorias, hierarquias, correspondências, simetrias, recursões e interações individuais, independentemente, para separar fatos de suposições.

Apesar de ser marginalizado, por não compor um sentido central, gradativamente, o conceito do pensamento espacial, sem linguagem explícita, está sendo reconhecido, como o “raciocínio” do corpo agindo no espaço como se encontra, e as coisas que criamos no mundo. Assim, nosso corpo conversa com o mundo físico, pois, em nosso cérebro devem existir células únicas que codificam lugares no mundo, eventos, ideias e as relações temporais, sociais e conceituais tornando o pensamento da atividade cognitiva desenvolvida no cotidiano e sistematizada pelos conceitos, representações e habilidades espaciais, especialmente a geografia, como componentes dessa forma de raciocinar, a base do pensamento.

Assim compomos e nos guiamos no mundo físico, estruturando nossos pensamentos e movimentos em mudança, projetando, nos movendo e atuando, porque o pensamento é associativo.

Com suas categorias e temas, nossas mentes reagem, por necessidade, à gravidade no espaço, nos orientando nas posições de equilíbrio no ambiente entre os objetos, nos intuindo na linearidade e prevendo as curvas e interrupções no trajeto.

Assim, também é a experiência humana, com retas, curvas e obstáculos que reconhecemos e aprendemos a contornar.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 11/02/2020
Reeditado em 26/03/2024
Código do texto: T6863735
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