Conselhos ao cavalheiro
Andarilho, escravo de seus sentimentos, torna a retórica do seu eu .
Atrai olhares famintos pelo charme e complacência que esbanja.
Ilustra o sorriso e a voz que sugerem nobres intenções.
Cansado, reclina a pensar quem se tornou.
Disperso, busca a verdade genuína do viver.
Que encontre, oh Deus!
Querido, olhe para si como eu olho,
Descubra que para além da imagética clandestinamente formosa que carrega, é na sua essência primeira que mora o meu querer, a minha admiração!