Matutando em sol maior.
Corria o tempo.
Como que um pássaro risonho a cantar.
E eu.
Ao contrário triste a meditar.
Com os pensamentos em baixo do braço a me esfolar.
Os caminhos a frente afloravam.
Cada qual me pedindo para passar.
E como um milagre do sei lá.
Mágico talvez.
Minha alma malhada e impertinente.
A me pedir calma.
Antes mesmo dos primeiros raio de sol.
Que com sua claridade.
Ofuscasse.
Tamanha decisão.
Indo contra a vontade.
Do escolhido.
Pelos olhos.
E não por uma sábia opinião.
JC
JC