CONVICÇÃO
Ao longo do cristianismo surgiram várias perspectivas em torno da questão sobre se orar por algo é a saída mais fácil.
As criaturas e as coisas do mundo representam a palavra de Deus falando conosco, pois, nosso envolvimento com as realidades da vida não é impessoal.
Uma pergunta é similar a uma porta. Se estiver aberta, não há curiosidade, nem descoberta. Às vezes, as perguntas nos tiram as respostas. A oração, em seu mistério, também nos leva a essa porta. Portanto, quando perguntarmos ou pedirmos, que seja de maneira real.
Muitos vivem como um trapo num pequeno mundo de muitas dimensões e sem escrúpulo espiando e fofocando psicologicamente. Quando deveriam viver de acordo com sua inteligência e com a providência de Deus, evitando que Ele os arraste para fora de seus lugares seguros.
Nossa fé proclama de Quem somos filhos. Pelo instinto de fé, trazemos nossos problemas e encargos a Deus. Yeshua Hamashia, também orou quando estava com problemas profundos. Mas, não podemos esperar que Ele faça tudo por nós! Não somos mais crianças! Somos responsáveis por nossos atos! A fé não patrocina nenhuma infantilidade em adultos. A Igreja deveria encorajar os fiéis ter uma fé adulta.
No momento em que oramos pedindo uma graça a Deus, devemos estar em comunhão com Ele. Mas, façamos a nossa parte na condução de nossas vidas! Deus não é uma ama-seca! Deu-nos inteligência e arbítrio, para que o entendamos e tomemos decisões acertadas para recebermos o mérito por nossas atitudes, e provermos para nosso progresso e bem-estar.
Devemos agir com a profundidade desse compromisso, com equilíbrio fazendo a nossa parte, sabendo que tudo depende de Deus. Mas, buscar conviver com as adversidades, sem procurar resolver todas as contradições.
É difícil, provavelmente impossível conseguir o equilíbrio certo. Pois, da vida recebemos uma instrução sobre como prosseguir, e não uma resposta.