Dias e dias...

Algumas vezes a gente se sente frustrado, abatido, como se nada estivesse no lugar. Como diria Raul Seixas: "tem dias que a gente se sente, um pouco, talvez, menos gente..."

O problema é quando esses dias passam a ser cada vez mais presentes em nossos meses e quando eles passam a invadir nossas noites, minando nossa força e, definitivamente, acabando com nossa paz.

Quando esses dias vierem, convém lembrar que nem só de dias ruins é formada a vida. Nietzsche nos dá um excelente instrumento para lidar com isso: é o chamado "amor fati". Grosseiramente, o amor fati pode ser definido como o amor pela vida, do jeito que ela é. Devemos amar tanto os momentos bons, quanto os ruins, com a mesma intensidade. É assim que é o viver e é assim que se ama estar vivo.

Vivamos um dia de cada vez e exercitemos o amor fati.

FernandoNogueira
Enviado por FernandoNogueira em 05/02/2020
Reeditado em 05/02/2020
Código do texto: T6858804
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