FELICIDADE
A busca da felicidade é um direito humano inalienável, mesmo que não saibamos distinguir se a felicidade é um sentimento de emoção, um profundo e silencioso contentamento, ou, um subproduto na busca de outra coisa, como verdade ou justiça, pois, vem como um presente, não como um prêmio, o que mostra o quão confusa é a noção onde a ênfase não está no sentimento, mas no estado objetivo, quando a busca pela felicidade é uma questão inteiramente subjetiva. Parece uma espécie de contradição a busca desse sentimento, pois, como contentar-me, se estou buscando satisfação, o que implica que eu não o possuo, enquanto eu continuar a persegui-lo. Assim, se eu parar de persegui-lo, posso tê-lo. É como um gato perseguindo o próprio rabo.