Aprender a coexistir
Muitos de nós aprisionam-se em caixinhas minúsculas e apertadas, em bolhas sufocantes e destrutivas e colhem os resultados dessa escolha equivocada: são intransigentes, são incompreensíveis, são intolerantes, egoístas e cruéis com todos aqueles que não pertencem a mesma caixinha, que não se aprisionam em bolhas idênticas. Mas a vida é complexa demais para ser vivida sem questionamentos. O ser humano é em muito interessante para ser desprezado em sua diversidade. Pessoas se levantam contra pessoas. Pessoas excluem pessoas em nome de preconceitos ignorantes e inúteis.
Seríamos muito mais leves se ao invés de condenação concedêssemos abraços de acolhimento àqueles que nos rodeiam. Viver feito um ditador que deseja arrogantemente moldar a mente das outras pessoas é um verdadeiro desperdício de vida. A experiência do aqui estar não se resume a duas opções, é uma multiplicidade de seres.
Precisamos aprender a coexistir!
Sim, isso mesmo, passou da hora de abrirmos nossa mente racional a fim de convivermos com o diferente, a fim de crescermos humanamente aprendendo que as pessoas podem se usar de diferentes caminhos e lógicas para alcançar o mesmo objetivo: viver felizes! De que nos importa a felicidade alheia? Para quê invejá-la e por isso odiá-la se podemos construir nosso próprio caminho rumo à realização? Satisfaça-se a sua maneira, mas seja inteligente o bastante para compreender que os demais têm o direito de se satisfazerem a partir de suas próprias maneiras. Permitindo-se a isso você conhecerá outras formas de sorrir, quem sabe consiga um encontro com a sua melhor versão?