Para todo mal, A Cura
Jesus foi um dos maiores psiquiatras que já existiram. Não se trata de uma afirmação de cunho religioso, adoração cristã etc. Nada disso. É uma questão de compreensão mesmo. Infelizmente seus ensinamentos, passados de grupos para grupos, sofreram alterações que, hoje, deixariam o Mestre com os cabelos em pé...
E, por falar nisso, o melhor remédio psiquiátrico, assim me parece, continua sendo o diálogo. Porque antidepressivos continuam favorecendo a indústria farmacêutica, ninguém mais, ninguém menos. Não podemos abandonar de vez os fármacos etc., mas não depositemos toda nossa Esperança neles. Se há um monte de gente tendo de lidar com seus fantasmas, com gente difícil etc., com os olhos grudados nos smartphones, à espera de likes nas redes "sociais", é por falta de Diálogo mesmo. De conversas francas. Falar pelas costas dos outros, difamá-los, é muito mais fácil do que chegar às pessoas mesmas e expor nosso descontentamento com sua atitude para com a gente.
Os mortos que não enterramos apodrecem perante nós. Esses mortos são os fantasmas que a gente alimenta. Por mais diálogos e menos "diabos", eu voto "SIM" pelas rodas de conversa. Pelo bate-papo interpessoal. Pela troca de ideias e solução para os problemas que nós ajudamos a criar.
E, para concluir, cito o clássico "A Cura", de Lulu Santos, como trilha sonora a esse ponto de partida (porque nada se conclui por inteiro. Apenas adicionamos um ponto final a cada pensamento expresso em linhas que vão se aglomerando.)