Sombra faminta, sempre sedenta

Perdido em um mundo de miragens, sentado no canto, encostado nas sombras, com sua taça sempre vazia, uma sombra faminta, sempre sedenta, olha em direção as estrelas, se entregando a sonhos, enquanto percebe que jamais pertencerá a esse mundo, que talvez seja tolice ter pensado diferente, pois não é nem luz e nem trevas, é somente uma sombra, sempre correndo, sempre vendo, sempre rindo na noite, sempre sozinho, sempre invisível, sempre uma sombra.