RESSENTIMENTO

Às vezes, quando aceitamos um sentimento desagradável e o contemos, sem deixá-lo crescer, ele tem a chance de mostrar algo importante.

Na experiência, há ocasiões em que pode ser positivo perdoar. No entanto, se não somos instruídos a perdoar, isso é inútil. E quando precisamos esquecer, para afastar o pensamento, é impossível. Não podemos optar por esquecer, pois, a memória não funciona assim.

Existe uma distinção entre o evento e o sentimento. Por isso, é relevante isolar o sentimento incômodo, meramente como um sentimento, porque é uma sensação nossa. A responsabilidade de quem ou o que o desencadeou problema é pertinente à causa.

Portanto, revisar o problema não é progressivo e nos impedirá de resolvê-lo de uma maneira específica de atenção, tornando-o num ciclo repetitivo, renovando o desgosto e abrigando-o sob o risco de ser incitado por outra repetição do evento.

Não há espiritualidade se não nos deixarmos abertos e vulneráveis. Mas, só devemos nos permitir à exposição do sentimento na ocasião adequada para estarmos presentes à questão, que nos leve a abertura do coração. Assim, evitando rever a história e a usar o problema somente para agravar o sentimento.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 25/01/2020
Reeditado em 26/01/2020
Código do texto: T6850336
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