Amarga sensação.
Coração, tão inundado de cicatrizes... a dor de vê-lo se afastando é indizível. Dói. Queima. Dilacera. Massacra. Esse é um texto fúnebre. Quem faleceu? Minhas esperanças. Eu sigo, sem medo. Mas, o que fazer com as cápsulas de memórias que insistem em povoar meus pensamentos?
Fui obrigada a deglutir esse término, porém, as lembranças, ásperas, deixaram úlceras indeléveis. Continuou sua caminhada, se alojaste em meu esôfago. Persista. Meu estômago sente o ácido sulfúrico, gradativamente. Clemência, imploro. Fragmentou todos os meus alicerces a custo da persistência. Quebraste, sinto os cacos se espalhando em meio a balbúrdia. És tu, sempre tu.