Quando fui poeta.

Agora que não sou mais.

Pra que queimar as pestanas para tentar agradar.

A quem.

Se a disputa e acirrada para se estar no pódio.

E ai daquele que não se perfilar.

Por que vai parecer.

Que e ter que se escrever não o que se sente e sim o que se quer.

Desabafo.

Estou sozinho.

Como o silencio da solidão.

Num tico tão estreito.

Mau cabendo a intenção.

E ai daqueles que de mim falarem.

Pois podem até estarem acompanhados.

Mais a mim não provam.

Se por felicidade.

Ou por uma falsa amizade.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 24/01/2020
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