Promessas vazias
Na suavidade de um amor, demonstra as malezas de quem nunca amou. Sabes jogar e dominar, mas os anos de sorrisos fáceis lhe fizeram cegar o verdadeiro sentido de amar. Não conhece outro mundo, além de todos a ti desejar. Porém além de dominar os objetos humanos, por tentarem a sua ambição de nunca terem algo exepcional, sua execessão é quem te ignora por não lhe ver além dos olhos famintos sedentos por tua atenção. E tu, como pantera sedenta, não sabes o gosto do inusitado, do além das suas presas, um gosto que só imagina mas não reconhece, nunca o consumiu. Sua atenta percepção faz tua angústia, por não merecer além das suas dobras e malícias. Atrás da sua degeneração, estás desejos mundanos de poder e persuasão. Só sabes escolher se a ti forem dado o controle, das vidas alheiras. Sua frustração é inédita, quando toda sua vocação cai por águas rasas, não és um fundo poço de desejo, vives aparentes momentos de uma vida castigada, sabes que tua ampulheta já está correndo o tempo e seu tempo é escasso e desmascarado, quando a quem um dia amou a despreza pela sua falta de carícia e excesso de malícia. Aquele que te aceita, te nega a verdade, és grande teu inimigo, dormes ao seu lado e quando perder-se seu momento de embriaguez do mundo, caíras na dura realidade onde todos te cobrarão a mão.