Reflexões...

As vezes me pergunto por que ainda escrevo no meu livro? Quase ninguém lê. Mas a resposta vem rápida. Simplesmente porque gosto, me faz sumir desta realidade em que vivemos, me faz fluir e imaginar pensamentos de minha própria autoria, pois entro em um mundo só meu. E confesso: é meu espaço onde posso ser egocêntrico. Meu auter ego.

As vezes me pergunto por que ainda continuo a compor poemas? Quase ninguém lê. A resposta também é tão rápida quanto a primeira. Bem mais rápida, para ser mais exato. Nos poemas expresso sentimentos puros e verdadeiros; sentimentos estes que não falaria para qualquer pessoa. Tem de ser alguém muito especial para mim, para tal coisa acontecer... muito especial. Mas normalmente, és apenas para expressar à pureza de palavras e inibir um pouco o vazio que sinto por dentro, mais especificamente em duas propriedades, melhor dizendo: em minha mente e em meu coração.

Éis o tipo de personalidade que disfarça muito bem a tristeza, mágoa e rancor com risadas, gentilezas e alegrias; mas tudo provisório, acreditem! Não tem nada pior do que disfarçar abstratismos negativos com abstratismos positivos. É ruim! Tem também os erros cometidos na vida. E por causa deste último, especificamente por causa deste último, ajudar o mundo e as pessoas sempre que puder; és algo prioritário. E também tira o peso perverso, obscuro e malígno da consciência. Ajuda a aliviá-la!

Simplesmente bateu uma vontade de me expressar desta forma. Talvez porque eu não tenha muito tempo de vida ou apenas por arrependimento corrosivo, que eu tanto odeio! Acontece quando mudamos.

Peço desculpas à todos com quem já errei. Peço-lhes perdão! De coração!!!

Agent
Enviado por Agent em 21/01/2020
Código do texto: T6847463
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