Sentado a beira de um penhasco.
Sentado a beira do abismo,
Com sua garrafa de alguma bebida barata,
Sozinho como em todos os dias,
Olhando o quão distante sua felicidade pode estar.
O silêncio da noite é fascinante,
Para quem sofre com os raios do dia,
Que se faz invisível aos desconhecidos,
E até aos seus conhecidos.
As vezes nos sentimos ilha,
Sozinho cercado por um imenso oceano estranho,
Que são as pessoas.
As vezes nosso remédio,
É sentar a beira de um penhasco,
Iluminado somente pela luz da lua,
Olhando ao distante,
Tentando encontrar onde está nossa felicidade.