CADERNO DO POPEYE/CÂNCER/PHILIP GLASS
03:35
Presentes bons são presentes simples, dados por amores… e amores sempre serão complexos.
Minha filha me deu um caderninho com desenhos dos quadrinhos do Marinheiro Popeye e eu adorei o presente… As pessoas gostam de me dar presentes. Acho que é por que eu fico realmente muito feliz, quando ganho qualquer coisa. Um edifício ou um sanduíche, não importa.
03:45
Talvez seja bom (no sentido de “necessário”) que não se descubra – ainda – a cara pro câncer. O câncer soa, pra mim, como uma espécie de “retaliação energética universal” que advém do fato de que a humanidade em si, é uma doença planetária.
O câncer também é – hoje em dia – uma das poucas coisas que age sem discriminação nenhuma. A doença aparece e anunciando a morte, sem perguntar se a pessoa tem diploma, se tem casa própria, se é preta, branca, parda… Sem perguntar em quem a pessoa votou nas últimas eleições… ela é avass
03:49
… acabei dormindo e não lembro direito porque estava escrevendo o texto acima. Às vezes eu pego pesado, pra me forçar a pensar… criar debates internos… Manter-se em constante construção. Eu não chamaria esse tipo de texto de “filosofismo” se não houvesse um questionamento, uma provocação.
10:38
O som de Philip Glass é como um carinho…
Ele vai crescendo e se mantendo, quase como uma massagem. Mas não uma massagem profissional, uma massagem com amor. O som do piano vai crescendo… A canção se chama “Mad Rush” (tem no Youtube, vale a pena conferir) e o carinho vai crescendo, assim como o amor. O amor é infinito como a música. O ser humano sempre poderá compor músicas assim como sempre poderá sentir amor.
A música de Philip Glass tem sido minha parceira, minha esposa, minha melhor amiga para toda a vida.