Tenho dito.
Tenho dito.
Se vos fosse dado o direito.
De uma detalhada escolha.
Pra modo de não mais errarem.
Felicidade em vez de saudade.
Seria a medida certa para a água do prato não mais entornar.
E se estivermos no tempo de acasalamento.
Aff ai e que a porca enrola o rabo.
Pois a minha mandinga e pouca para controlar o amor.
De uma nova escolha deixar falar a alma.
Mas que o coração aprove para mais tarde não vir a sangrar.
E muito triste andar por ai de pire na mão a se minguar.
Se os vossos privilégios não fossem maravilhosos.
Nem diria que moedas de troca para barganhar.
E se nada que vos fale for em vão.
Me procure para vos rezar.
Com comigo ninguém pode, água benta e sapeca iaia
Quero ver o olho gordo não desagregar.
Nessa terra tão fofa que ira fazer o chamego se aprofundar.
Que seja numa segunda feira, dia das almas.
Quero colocar reparo.
Se o que digo e comprido.
Ou as palavras morrem no ar.
Sorriso nos lábios em agradecimento ao velho macumbeiro.
Que com seu discernimento.
Soube bem misturar.
Vontade e amor.
Colocadas dentro de um surrado alguidar.
JC.