AMBIGUIDADE

Apesar de a incerteza da vida e da escala variável do tempo, importantes mudanças virão da ciência e tecnologia atuais do que não pode ser extrapolado.

Temos um senso próprio flexível em nossa incessante motivação incansável para aprender, criar, se entreter e buscar novas maneiras de sentir a experiência humana e nossa própria natureza. Nos adaptamos às ferramentas que usamos ao ponto de as associar às extensões familiares de nossos corpos e mentes nos auxiliando e guiando para novas descobertas.

Aprendizagem ao longo da vida não significa gastar todo o tempo lendo, estudando. A educação tem o poder de transformar a vida de uma pessoa, e a linguagem, a capacidade de mudar o mundo e a maneira como vivemos nele. A matemática sempre foi algo útil e prático, por causa de sua estabilidade, lógica confiável e imutabilidade com algumas possíveis adições, mas, absoluta.

Existem afirmações matemáticas verdadeiras improváveis, e a questão filosófica milenar sobre o que é a matemática, não parece concordar com o significado real da pergunta, salvo pela aproximação não ideológica para definir a natureza da matemática de uma maneira mais concreta e aberta abordando a origem de objetos matemáticos exclusivos, os conjuntos, números, funções e sua invenção e utilização histórica progressiva que, envolveria um esforço multidisciplinar.

Como uma estrutura de construções mentais gradualmente mais abstratas fundadas somente em nossa faculdade voltada para anotação e capacidade simbólica, nossos cérebros são munidos com mecanismos numéricos simples, mas uma notável habilidade para a linguagem e para anotação simbólica de representações mentais exatas para grandes números e algoritmos para precisão.

Mas, o incessante processo de trânsito no pensamento exato, com uma perspectiva que ramifica toda a matemática atual, capaz de criar uma metamorfose sem precedentes na filosofia da matemática, nos trás esperança de soluções de muitos problemas complexos e o desenvolvimento de pesquisas em progresso em várias áreas do conhecimento humano.

Quanto às grandes mudanças que virão da ciência e tecnologia atuais, se a extensão de nossas vidas nos ilude, a criogenia, com um futuro incerto preferível à ausência de um amanhã credível, está disponível como uma diversão de transferência mútua de previsões, sugerindo que nossa geração seja a última a morrer de velhice. Mas, se morrermos, nunca saberemos!

As reivindicações metafísicas mediúnicas sobre a suposta sobrevivência à morte, há muito foram desacreditadas pelo crescente materialismo da atualidade. Essa suspensão de crença implica no prejuízo temporário de um indeterminado domínio explicativo de conceitos antigos e a adoção de um novo conjunto de pressupostos em seu lugar. Não obstante, suas implicações para viver nossas vidas e lidar com compaixão com outras pessoas são profundas.

É lamentável a realização de que um sentimento de admiração com a aparência do mundo, momento a momento, foi perdido.

Pois, parece não haver mais espaço para indagar sobre a natureza da realidade, sem, antecipadamente adotar uma estrutura na qual ponderar a resposta, seja de caráter religiosa, científica ou cética.

Entretanto, alguns segmentos singularistas buscam recriar a própria realidade conceituando a precedência do método científico, como uma maneira de estar no mundo que desafia a noção de uma realidade aparente, sólida e imutável, com ideias que desafiam as doutrinas aceitas.

Apesar de a ambiguidade capturada pelo aforismo de que as coisas não são o que parecem, devido aos nossos limites conhecidos à observação e compreensão de conceitos e métodos, a realidade é definida pelo estado das coisas como elas realmente existem, e não o estado pelo qual elas podem parecer.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 14/01/2020
Código do texto: T6841773
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