PAPEL E CANETA.
E, quando penso em preservar a candura da branca folha; provocativos, afrontam-me papel e caneta. ( Sim, ainda faço uso desses objetos dos anos "20"). E vencida, então, por razões desconhecidas, abro mão da minha ingênua intenção. Acomodando, entre os dedos, a silhueta da fina caneta que, na arte do nascer da escrita, desenha símbolos com precisa identidade, e conta segredos pela alma resguardados.
Elenice Bastos.