________________________À MERCÊ

À mercê de minhas vistas,
o cósmico - discordante - de mim,
desata as suas cordas
e sobretudo essa pátria em mim...
E em ficções de versos em primaveras
- de vez em quando -
adormeço desembarcada da razão...
E vivo - eu lá - à espera de mim
como se eu pudesse minha caravela de estrelas...
E quando desço ao chão sob o império do real,
ah, quando vinda de lá!
Mas eu preferiria amar-me em valsa vias-lácteas,
em suma,
sempre indecifrada a hora em seu mistério da língua pátria do ponteiro...

 
oOoll NOTURNA lloOo
Enviado por oOoll NOTURNA lloOo em 09/01/2020
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