_____________________________QUE OS ANJOS ME PERDOEM!
Mas o espírito e a carne - se colidiram -
para fazer da minha veia a poesia...
Ah, que os anjos me perdoem!
Meus extremos me desgastam,
e, ainda pior: são os seus movimentos suicidas.
Que me perdoem - os anjos -,
o vazio absoluto em mim
engendrado ao que não ascenderá ao reino dos céus...
Ah, essa alma feminina!
- Mas -,
se os deuses conspirarem a favor,
outras pétalas surgirão do desenredo de minhas hastes-veias e,
quando de amarem em mim - até os espinhos -, ou seja: a minha morte,
me verei no paraíso sob um céu em espiral de estrelas...
Escrita ao som de:
Moon in My Mind
Moon in My Mind