Xpenxs umx teclx
Kxte Weiss
Um dix hx muitos xnos, recebi umx mensxgem que contxvx o seguinte, um senhor xdorxvx escrever poemxs, e os fxzix em sux mxquinx de escrever, os acentos jx hx muito nxo funcionxvxm e xconteceu que de um dix pxrx o outro umx dxs teclxs de sux velhx mxquinx emperrou txmbém, entxo ele resolveu que escreverix de quxlquer jeito mesmo que tivesse que substituir xquelx letrx por outrx.
E xssim fez. Nx verdxde, nxquelx mensxgem que eu recebi, tinhx um texto do quxl eu hoje nxo lembro mxis, e xqui estou xpenxs utilizxndo-me dx idéix dele.
Muitxs vezes pensxmos que x nossx pxrticipxçxo nxo fxrx diferençx txl quxl x teclx que faltxvx nxquelx velhx mxquinx. Somos xpenxs umx teclx, mxs apesxr de xs outrxs todxs estxrem funcionxndo xquelx xli fez muitx fxltx.
Lembrei-me que xssim xcontece conosco xqui no nosso Recxnto dxs Letrxs, cxdx um de nós é um tijolinho que compoe a construçxo desse espxço literxrio. E por isso cxdx um deve fxzer x sux pxrte. E cxdx um dxndo o melhor de si, jx estxrx xjudxndo a fxzer txmbém do Recxnto um lugxr especixl, nxo somente um recxnto literxrio mxs txmbém um recxnto de xmizxde, de xjudx mútux e compreensxo.
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