MINTO PARA VIVER
Ao que minto na forma de expressar,
Calo-me na atitude de agir, definir,
Tempo sem refletir e difamar.
Puno-me em forma de medo, indecisões
Ao me corrigir ou indagar. Cicatriza de um
Jeito doloroso a omissão ao desistir do
Argumento e equilíbrio.
Minto pelo que sinto de revolta da
Promiscuidade do próximo, que veste a
Máscara da impunidade. Se bem que, na
Verdade, por puro receio de revelar mais
Segredos.
Somos dopados, dependentes e forçados
A fatos, atos que nos envergonham ao
Sentirmo-nos delinquentes.
Minto por ter manchas, marcas que se
Destacam à convivência, portanto tenho
Consciência do limite da intolerância.
Me privo da total importância na busca de
Um eu preservado e jamais novamente
Pela mentira ser julgado.