MINTO PARA VIVER

Ao que minto na forma de expressar,

Calo-me na atitude de agir, definir,

Tempo sem refletir e difamar.

Puno-me em forma de medo, indecisões

Ao me corrigir ou indagar. Cicatriza de um

Jeito doloroso a omissão ao desistir do

Argumento e equilíbrio.

Minto pelo que sinto de revolta da

Promiscuidade do próximo, que veste a

Máscara da impunidade. Se bem que, na

Verdade, por puro receio de revelar mais

Segredos.

Somos dopados, dependentes e forçados

A fatos, atos que nos envergonham ao

Sentirmo-nos delinquentes.

Minto por ter manchas, marcas que se

Destacam à convivência, portanto tenho

Consciência do limite da intolerância.

Me privo da total importância na busca de

Um eu preservado e jamais novamente

Pela mentira ser julgado.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 08/01/2020
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