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Há em mim a força e a delicadeza (na mesma proporção), o gosto pela jornada (solitária - muitas vezes), a alma feiticeira e os olhos corvos. Há em mim a poesia, a guerra e uma fragilidade quase menina.
Há em mim uma resiliência, um abismo, uma gargalhada sacana e o choro sentido como o de uma criança.
Há em mim o mar em minhas veias, o temporal nos passos e as mãos passarinhos...
Há em mim uma pluralidade fêmea, uma bruxa sabedora das cicatrizes, a encruzilhada. Há tudo e o nada. Há o ciclo como em toda mulher que se sabe lua.