Renascimento

Não há muito que se pensar

Uma batalha é travada no silencio

Longe dos olhos curiosos

Eu luto...

Contra a ausência

Contra a falta de espaço

Recuso-me a calar

Enfureço-me...

Ultrapasso o limite

Uma linha tênue

Entre a liberdade e a rebeldia

No corpo sinto o amarrar

Pés e mãos atados

E uma mente em mutação

Que busca incansavelmente sua criação

Como fervilha meus pensamentos

O comum já não me serve

Desarranjo total

Busco por uma runa

Uma que seja só minha

Que comporte o que sou

Que comporte o que busco

As amarras parecem mais apertadas

E não me deixam movimentar

Não será isso a me parar

O que preciso é da minha consciência ativa

Fervilhando...

Jogando tudo pra fora

Escarnecendo os olhos manipuladores

Que não me deixam sair daqui

Com medo do que eu possa fazer

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 30/12/2019
Código do texto: T6830420
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