FELICIDADE, ONDE ESTÁS?
Felicidade, onde estás?
Atende, pois este meu rogo a qu'então lhe faço e imploro
Neste inferno a que quase sempre eis que sepultados nele estamos
E, assim, passam nossos anos...!
Mas, por quê?
Tempo a que a Vida nos ofertou em seu amor... agora
E, destarte, tempo aproveitado "quando" é claro... se ama
D'alma heroica e viva a s'encontrar nesta sua sagrad'hora
Entre tantas a que sombrias e mortas s'estão... a todo o momento
(Como que habitualmente!)
Mas, que pena!
E vede quantos agora atrasados se acham em seu prazo!
E, portanto, não amam...
Tempo desperdiçado... profanado... assassinado... ofendido!
D'aurora ao seu ocaso... do ocaso até su'aurora
Oh! quanto ainda o perderá? (pelo que não amam!)
E, por isso, permitimos a felicidade de nossa vida... dar o fora!
(Embora ainda queremos saber aond'ela, pois s'encontra!)
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29 de dezembro de 2019