ANTECIPAÇÕES

São nossas construções do mundo, não o ambiente objetivo, que nos influencia a fazer o que fazemos e nos torna funcional, ou, incoerentes na vida, pois, sabemos menos sobre os mundos em nossas mentes do que sobre o mundo em que nossas mentes estão o que nos leva a fazer perguntas inquietantes sobre o significado de nossa própria existência.

Vamos supor que descobrimos que o que pensávamos instintivamente nos traria felicidade é uma ilusão, que o dinheiro e os bens que adquirimos são uma intuição sobre o que nos fará felizes.

Grande parte do pensamento serve a fins sociais, cujo conteúdo intelectual da maioria dos assuntos é trivial e não está concentrado em ideias complexas. Na realidade de vida e morte, que nos afeta diretamente em um nível distinto das abstrações, precisamos abandonar o materialismo tradicional e pensar de modo mais abrangente. Pois, não existe um novo Eu, ou, um novo cérebro, nem uma nova maneira de pensar, mas um sujeito em evolução a descobrir, em busca da última fronteira humana do autoconhecimento para dar sentido à vida.

Entre todas as criaturas conhecidas somos a única vitimada pelo trauma no domínio do entendimento, pois, nossa própria capacidade de ponderar sobre a vastidão do conhecimento percebido nos confronta com o medo. Porque, em nossa dependência e incompletude, nossa mente se assimila a um círculo com uma abertura na circunferência possibilitando a informação exterior fluir para dentro, e impressões íntimas vazar para fora gerando razões para termos mais motivos de ter medo do que os outros seres.

Em meio a uma revisão contínua para redefinir nossa humanidade, que influenciará radicalmente nosso futuro, buscamos compreender o que significa ser humano.

Parte da humanidade acredita que somos descendentes da divindade, enquanto muitos, procurando uma mudança em quem somos, creem que originamos de vermes. Seja qual for a perspectiva prevalente, todos buscamos apreciar nosso lugar no sistema integral.

Um segmento da ciência está aprendendo a reprogramar tecidos humanos, possibilitando novas maneiras de reparo e regeneração além da forma fixa do corpo. Outro ramo da ciência busca separar a mente do espírito e a incorporar ao mecanismo carnal do pensamento, afirmando que a característica central da consciência é a sua unidade com o cérebro.

Os sentimentos, como elementos importantes da consciência, possibilitam que a propriedade do amor se torne numa questão significativa para avaliar. Todavia, o que a ciência conhece sobre as origens do amor no esquema das coisas?

Todos os perigos reais e presentes, reais e ausentes, e os presentes, que não são reais ao nosso redor, são originados por meio do trauma no conhecimento.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 20/12/2019
Código do texto: T6822948
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.