O trabalho dos MESTRES
“Uma parte muito importante do trabalho dos Mestres é a concretização das ideias abstratas concebidas pela Consciência Logoidal. O Logos, cuja meditação dá nascimento aos mundos e cuja consciência reveladora é evolução, concebe as ideias arque-típicas extraídas da substância do Imanifesto - para utilizar uma metáfora, já que a definição é impossível. Essas ideias permanecem na consciência cósmica do Logos assim como na flor, porque não há solo para a sua germinação. A Consciência Logoidal, enquanto ser puro, não pode, de seu próprio plano,fornecer o aspeto formativo necessário para a sua manifestação. Ensinam as tradições esotéricas que os Mestres, consciências desencarnadas disciplinadas pela forma, mas atualmente informes, em sua meditação sobre a divindade, são capazes de perceber telepaticamente essas idéias arquetípicas na mente de Deus e, compreendendo a aplicação prática destas aos planos da forma e a linha que esse desenvolvimento seguirá, produzir imagens concretas em sua própria consciência, que serve para trazer as ideias arque-típicas abstratas ao primeiro dos planos da forma, chamado pelos cabalistas de Briah” (Dion Fortune - A Cábala Mística) – Assim o Mestre Jesus – Yesohua Ben-Pandira, trouxe a tónica logoídal do Amor, prevalecente em nossa Era. Anunciando que a humanidade já estava preparada para entrar na senda do amor compasivo, nao impulsivo. Os velhos tempos da escravidão, imposição, subordinação, negação de direitos a todos seres, reserva do poder e conhecimento para uma certa elite, iniciavam sua longa marcha para o fim. “A longa noite de Pedra” que versificou o nosso poeta galego Celso Emílio Ferreiro, iniciava seu declínio, ate seu inevitável e inadiável final. A Sociedade Ecológica, de volta a contacto com a natureza (O templo abandona a pedra e volta clareira do bosque) – Afiançada na “Ajuda Mutua” (plasmada por Kropotkin), na libertação do profundos conhecimentos (cumulados antes por uma elite dominante, para seu exclusivo uso), no descobrir, por meio desta libertação do saber arcaico, o potencial contido no interior de cada ser humano… Junto a múltiplos e ate, para nosso entender atual, inacreditáveis avanços científicos e tecnológicos; permitidos pelo estudo da física quântica iniciada a finais do século XIX princípios do século XX (Michael Faraday, Lidwing Beltzmann, Max Planck, Niels Born, Schrödinger ou Heinsenberg) – Além duma ampliação da consciência global (plasmada como necessaria já pelo iminente grupo Eranos)… Trazer-nos-hão a possibilidade anelada da grande irmandade. Os trabalhos de essênios, gnósticos, do amoroso Prisciliano, “cumprido fim terão”, como afirma o clarividente Bardo Pondal, no iniciático hino Galego. A redenção do longo grande sofrimento, da sociedade da guerra, da força bruta e auto-destruiçao – ultrapassada, pela morte na cruz – permite, devagar, ainda com muita luta de por meio, encaminhar os seres huamanos, para uma sociedade fraterna, sem servos, nem amos. Sociedade pela qual morreu Jesus de Nazarte – Jesus o Nazarita, mestre, que trouxe a nossos dias, a nova consciência logoidal da Fraternidade – da Irmandade dos Povos! E os bons e generosos, de que fala o galaico hino, serão merecedores de usufruir esse bem coletivo e individual, baseado na tripla paz: paz interior (através da realizaçao daqueles 12 trabalhos de Hercules) – paz social (contranto entre classes) – paz entre os povos e a mãe natureza. Os tempos sao chegados, o galaíco hino, deles também fala...