O que omito e o que me rasga
Não sei mais o que escrevo, talvez algo que me faça sentido, ou que me falhe, que me encontre ou que me escape, que fingi por tanto não sentir, que agora neste papel mesmo sem te dizer eu digo que sou tudo que me foge, tudo que me retém, tudo que me invade, transborda e se perde, tudo que escancaro num sorriso, que oculto num choro sem som, só metade do que transpareço, nem um terço do que voce se propõe a ver, porque metade de mim é o que omito e a outra é o que me rasga o peito.