Amor ou Poder?

Para a reflexão de hoje trago os dizeres de Carl Jung:

“Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”.

E não é verdade?

Quando deixamos o amor nos alimentar, fortalecer nossas relações e ser nosso estilo de vida, não nos preocupamos com status, com prestígios, pouco nos importam as posições, as condições, os poderes. Queremos fazer o bem, praticar a bondade, não desejamos controlar, governar, possuir e nem obrigar que sigam nossas regras, que se adéquem aos nossos pensamentos porque o amor não está na ganância, está nas coisas simples, está nos discretos, está nos toques sutis que relam em nossas almas e nos garantem paz.

Contudo, aqueles que querem o poder, que querem tomar para si as rédeas de todas as coisas, esquecem-se do amor, ignoram a empatia, ofuscam a humanidade. Rompem limites, sobem em cima dos outros, causam guerras, dissensões e provocam a ira, tudo a fim de alcançarem cada vez mais poder. Não querem ser amados, queridos, exigem devoção, respeito e subordinação. Não querem o bem de todos, as iguais oportunidades para cada indivíduo, visam somente a própria satisfação, correm e fazem o impossível em nome do próprio prazer.

Fico do lado do amor, onde há esperança, segurança e empatia. Onde um é o apoio do outro, onde todos dão as mãos e juntos buscam pela vitória. Dos cheios de si quero a maior distância possível.