Eu sei lá o que eu to fazendo
Estudei a matéria, e li o que achei que devia. Editei, trabalhei e finalmente ele descansou. Então me salta em meio ao trabalho, o arquivo, no e-mail, e a leitura me atrai.
Ele rima. Ele escreve. E eu amei o que li. Eu adorei o que vi, e me encantei com o que senti. Ele ri, segura na mão, aceita limites, e cutuca o balão. Ele veio comigo, ele quis me ver rir. Ele ouviu meus planos malucos. Ele me contou os dele. Escolhemos onde será a central. Ele passou a ponte. Ele me deixou subir primeiro. Ele me achou. Ele me explicou. Ele me ouviu.
E ali, eu me conheci. Um pouquinho mais. Tinha uma guilhotina, eu juro.
Tinha cheiro de chocolate. Gosto de quero mais. "Vou morar no seu ombro." foi o jeito doce de dizer, que teve um encaixe, que eu não esperava. Que tiveram faíscas, e fogo. Que dali muita coisa pode sair.
Eu só escrevi pra tentar organizar a cabeça. Não deu certo.
Ele perdeu o filme, e eu ganhei ele.
(Eu tava em silêncio, não tem música)