PERSPECTIVAS

As atividades mentais comuns e excepcionais de presenciar, perceber, sentir, raciocinar e lembrar ocorrem através dos nossos sentidos que conformam a base da nossa compreensão do mundo material e social que conhecemos, entendemos e nos capacitam a atuar sobre as coisas.

Essa ponderação não é compartilhada por todos, pois, muitos consideram a possibilidade de existirem caminhos extrassensoriais para conhecer o mundo que transcende os cinco sentidos, e uma realidade externa na qual as coisas não são produtos da imaginação. Pois, uma coisa não é menos real que a outra simplesmente porque é notável.

Demais, à medida que a ciência evolui, entendemos que o nosso mundo não é único, e, o nosso lugar no cosmos localizado na fronteira de uma galáxia aleatória num universo grande e potencialmente infinito cheio de outras galáxias, continua a diminuir em importância.

Contudo, quando ponderamos sobre o que percebemos, a nossa primeira impressão é que o propósito da percepção é avaliar propriedades de um mundo físico objetivo, à proporção em que as estimativas sejam corretas. Mas, uma utilidade da percepção depende e reside no fato de que é inexata, tanto em teoria quanto na realidade, pois, a seleção do que entendemos depende das circunstâncias naturais sob as quais as informações são processadas, dos obstáculos materiais, das propriedades físicas da comunicação do som e da competência de observação que possuímos e afetam ainda mais como esses dados são experimentados e interpretados, que podem ser modificados, não da verdade.

Existem pessoas que desistem de suas vidas mundanas da riqueza e da vida profissional, no almejo por experiência e avanço espiritual, buscando realizar boas obras e a cura corporal, através de pensamentos e maneiras que não parecem racionais, e refletem uma fuga da ausência de conteúdo e a falsa maneira de pensar subjacente à verdade.

Finalmente, chegamos à conclusão que ao longo de nossa vida concordamos com aqueles com quem discordávamos, e inquirimos em nossa mudança de mentalidade se escolhemos atacar, ignorar ou continuar a enaltecer aqueles com cujas perspectivas não estamos mais de acordo. O tempo nos ensina, e precisamos ser receptivos às mudanças necessárias para libertar o pensamento, possibilitar a conciliação e aproximar o nosso potencial para uma conclusão aceitável .