Quem são os escravocratas modernos?
È fácil se referir a uma “elite econômica” que “tem interesse em manter um abismo social de forma a se beneficiar indefinidamente da exploração dos pobres”.
Porém se dissermos que a mentalidade escravocrata está bem mais evidente em indivíduos que, a princípio, seriam conceituados como “trabalhadores”, com certeza seria uma afirmação considerada inteiramente sem fundamento.
Estou me referindo aos que se beneficiaram do imposto sindical por décadas e agora pretendem sua volta.
Se o imposto sindical não é um exemplo claro de exploração legalizada dos trabalhadores, nada mais é.
Além de socialmente inútil, esse imposto é moralmente injusto e de legalidade duvidosa, porque o trabalhador é obrigado a contribuir mesmo não sendo sindicalizado e as entidades beneficiárias não precisam fazer prestação de contas, o que é inaceitável em se tratando de repasses de verbas do Estado.
Soma-se a isso, o fato dos sindicatos terem se tornado grandes e pequenas corporações cuja atividade principal é fazerem ativismo político e ideológico sustentado com a exploração dos trabalhadores e conivência do Estado, o que também é inadmissível.
Nem tudo que é legal é moralmente aceitável. A escravidão era protegida por leis.