Ao 2019
2019 foi um ano excepcional. De calibragem dos pensamentos, reordenamento de prioridades, de descobertas nem tão doces. Um ano de surpresas e muita decepção. Segundo o “Aurélio”, aquele sentimento de frustração pela ocorrência de fato inesperado, que representa um mal. E que mal!
Foi um ano de conquistas, de novos olhares, conhecimentos. Algumas perdas incompreendidas, pessoas idas. Foi quando quem eu jurava ficar para sempre ou, pelo menos, por um tempo maior, escolheu ir. Sem volta. Um ano de gente que eu acreditava torcer por mim mostrou, na realidade, não. E está tudo bem. Na verdade, estou meio acostumada a vencer quase sozinha, embora essa percepção tenha doído bastante, dias atrás.
2019 foi um ano excepcional. De tão rápido que fora, como num agilizar de Deus para apagar meu sofrimento. Um ano de idas e vindas. Daqueles que mostravam querer, mas não querendo ir.
2019 foi de vitórias. Sem dúvidas, marcante. Um tempo de filtragem, de sustento, de sol e chuva, vento, frio e calor. Um ano de verdades absurdas, de perdas irreparáveis, de lágrimas, tristeza infinita, mas também de sorrisos. Poucos, é verdade, mas, ainda assim, excepcional.