Dia a Dia

Morremos a cada instante de vida que se passa

Nos desenvolvemos enquanto seres vivos

Mas não paramos de morrer de formas diferentes

Morre o bebe que precisa de peito

Morre a criança que precisa de zelo

Morre o jovem que não tem medo

E vamos morrendo um pouco a cada vez

Enquanto o corpo aprisiona alma e mente

Vai morrendo os amores

Vai morrendo os sonhos

Vai morrendo o medo e as dores

Vamos morrendo

Ate sobrar apenas uma sombra e a escuridão

A Incerteza e a falta de esperança no futuro

A amargura e ressentimento de um passado escuro

E a fagulha do momento presente

Que sem ter pra onde ir

Vai morrendo de forma persistente

Ate que tudo do meu ser se consuma

Ou um outro nasça

Para começar a morrer novamente