O relutante Jonas e os planos de Deus
Se na vida somos chamados para algo, para algum objetivo, algum projeto maior, certo é que por vezes nos sentimos como Jonas — sim, o das Sagradas Escrituras —, que por temor à realização da missão para a qual foi designado, acabou por fugir e, por consequência, ser engolido por um grande peixe, por nada menos que um período de três dias e três noites — prazo que os antigos entendiam como necessário para alguém voltar do inferno.
Como Jonas, ainda, também pensamos com certa frequência, especialmente diante de (grandes) dificuldades, que “melhor é morrer do que viver” (Jonas, 4.3.).
Uma vez mais com base no relato do fujão da Bíblia, não raras vezes nos encontramos em situações em que é cômodo, favorável, julgar ou ser indiferente com aquilo ou aquele que não gostamos (Jonas queria que Deus não perdoasse o povo da cidade de Nínive — Jonas, 4.1-3).
É aí que nós — e Jonas — estamos contundentemente errados. A um porque nossa maior característica é o erro, o pecado; a dois, e mais importante, porque sabidamente os planos de Deus são sempre maiores e mais relevantes do que os nossos.