2005
" O que a memória ama fica eterno". ---Adelia Prado
Quando a tristeza vier, fresca e sorrateiramente, deixe-se abater. Chore a sua saudade e a sua frustração. Chore por não compreender. Mas acima de tudo, levante-se e faça tudo o que tem que ser feito.
Nobre é fazer o que tem que ser feito, pois a vida não para. É engolir os " por ques" com café, confiando na onisciência e no devir de Deus.
Há pessoas e tempos insubstituíveis; perdas em que parece que parte da nossa história foi jogada fora. Lugares que trazem pensamentos e um desejo de fuga absurdo.
Podemos, então, pensar que parte desse mundo somente nós que criamos. Um universo particular e estranho para quem amamos.
Desejo, que o inaceitável crie dentro de nós o recanto de uma boa saudade, como um baú de lembranças raras e magníficas.