• JOKER: RENDIÇÃO ²
Não é a respeito de dominar o corpo, mas dominar a mente e a alma, seduzir o coração e alma, encantar e cativar. Não é a respeito de dominar o corpo, mas render a imaginação, provocar e instigar os instintos, atiçar as vontades e desejos mais intensos. Não é sobre ser dominada, mas ser rendida, ser atraída para as experiências mais sutis e insanas, sentir satisfação em ser uma “boa menina”, sentir prazer em atender um chamado e servir com excelência. Não é apenas ser dominada, é ser cativada e conquistada, sentir a alma e coração despertar para uma versão mais verdadeira e real, de quem é, do que quer, do que pode ser. Não é apenas a respeito de ser possuída, de ser dominada, mas de sentir ser tocada, na parte mais íntima da alma e coração, sentir a vontade, em estar aprisionada e rendida, e ser livre, ser sua, para ser toda de quem instiga e atiça seus desejos e vontades, de quem pode ver tudo que nunca é visto em você, de quem pode sentir tudo que nunca é sentido e que faz sentido e possui significado para seu coração e alma. Não é a respeito de ser possuída, dominada, de ficar ajoelhada, de ser presa, mas de sentir livre para querer estar rendida, de sentir ser rendida aos desejos e vontades não confessados, sonhados e não vividos, não sentidos, mas que eriça sua pele, e instiga seus sentidos. Não é sobre ser dominada, estar dominada, é sentir prazer em estar rendida, de sentir a vontade em ficar desnuda, e sua verdadeira nudez ficar revelada em detalhes, em capricho. Não é a respeito de sentir as mãos em seu corpo, mas de sentir um olhar a observar seus passos, seu caminhar, de fechar os olhos e ficar em silêncio, para ouvir o coração e alma sussurrar em confissão, em uma rendição, de ficar de olhos fechados e ver aquilo que é invisível, de sentir a incomensurável sensação e emoção dos sentimentos em uma erupção, de querer ser cúmplice e intima, de servir por um prazer mutuo e reciproco, de estar e permanecer, de pertencer e ser rendida, aos sentimentos mais intensos e as vontades e desejos mais verdadeiros, liberta do labirinto, do querer e do ser, e ser rendida e dominada, ser toda sua, para sentir a rendição de ser toda de quem seduz e encanta, seu corpo, sua alma e coração. Nunca é a respeito do que prende seu corpo, mas do que liberta e rende sua alma e coração. Não é apenas a respeito do que eriça a pele, mas do que faz arrepiar por inteiro e de verdade, de forma inegável e irresistível o coração e alma em um sorriso inegável de prazer e satisfação.
• Joker