Porque... Não?
Olhar para o passado?
Que medos têm as pessoas
De algo que passou
E passado ficou.
Eu escrevo sobre meu passado
Com o orgulho de guerra vencida
De batalhas travadas sem demora
Nos campos de outrora.
Escreveu-me uma amiga:
“Não gosto quando dizem”:
“Que quem gosta de passado é museu”
Pergunto:
Quem nunca voltou no tempo?
E não visitou seu próprio museu?
Voltar no tempo não significa
Viver de novo o passado
Significa sim, a fé que estabelece:
“Tudo (pude) e posso”,
“Naquele que me fortalece”.
Volto, sim...
Sempre ao meu “baú de ossos”
Já retirei jóias raras dele
De tesouros, resgatados, meus;
Por simplesmente crer:
“Que todas as coisas concorrem”.
“Para o bem daqueles que amam a Deus”.
Nada de incrédulo em voltar ao passado;
Despojos têm que serem resgatados
Tem-se que ter sim: a coragem
De Um Servo de Deus
E não a covardia daqueles que se servem de Deus.
Quando olho para o meu passado
Não olho com saudade do Egito
Mas sim, vislumbrando;
Minha passagem de ida
Rumo a terra prometida.
(Agradeço e dedico a minha amiga Suzy(Pseudônimo-A Mulher) a inspiração para este texto).
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