Teria sido eu pedófilo?
Na letra da música junina canta-se: Com a filha de João, Antonio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir para o altar...
Corria o ano de 1964, em Março, implantação do regime militar no Brasil!
Eu, com 17, por vezes, acarinhava a cabeça da menininha 12 anos que cuidava brincando de seus irmãozinhos menores...
1967, já com 20 anos, a menininha cresceu, desabrochou em seus ainda tenros 15 anos!
Natal de 1968, olhares diferentes trocamos e com a filha de Amaro e Cleusa, sabia que iria me casar!
Minha prenda, sem interferência de ninguém, tornou-se minha esposa, sob a lei dos homens e principalmente de Deus, no dia que completou 21 anos no ano de 1973!
A filha do Amaro e da Cleusa, ainda menor de idade para a lei de maioridade vigente, me deu o SIM e comigo quis se casar!
A conheci ainda meninota e ela fez meu coração acelerar,
Já lá se vão mais de cinquenta anos...
E agradeço todos os dias pelo presente recebido do Criador
A forma com que a fez, certamente o Criador não reusou!
Prendada, disposta, atuante, mãe e companheira exemplar
Ela não é minha,..., eu sou dela...
E é assim que sabemos nos amar!
Sei que um dia, só o Criador sabe exatamente quando,
Haverá a separação de planos
Eu irei primeiro? Ou seguirei por aqui sem ela?
Primeira possibilidade, tudo bem
Pensando na segunda, já seguro um soluço na ‘guela’
Pretensiosamente seria o ideal seguirmos juntos
Assim, nossas almas seguiriam unidas
E, quiçá, poderiam até novamente reencarnar...
E iniciar nova vida juntos, e por aqui novamente se amar!