Sócrates – E agora, dize-me: quando se trata de adquirir verdadeiramente a sabedoria, é ou não o corpo um entrave se na investigação pedimos auxílio? Quero dizer com isso, mais ou menos o seguinte: acaso alguma verdade é transmitida aos homens por intermédio da vista ou do ouvido, ou quem sabe se, pelo menos em relação a estas coisas não se passem como os poetas não se cansam de no-lo repetir incessantemente, e que não vemos nem ouvimos com clareza? E se dentre as sensações corporais estas não possuem exatidão e são incertas, segue-se que não podemos esperar coisa melhor das outras que, segundo penso, são inferiores àquelas. Não é também este o teu modo de ver? (PLATÃO, Fédon, 1972, p. 72).
Apalpar o que possa ser verdade com os sentidos...
As sensações corporais são temporais. Os sentidos enganam, uma tenue luz da intuição é sempre insólita... vivemos no caminho enganoso dos sentidos!
Apalpar o que possa ser verdade com os sentidos...
As sensações corporais são temporais. Os sentidos enganam, uma tenue luz da intuição é sempre insólita... vivemos no caminho enganoso dos sentidos!