DÚVIDA
A incerteza guia a fé, cria o método, motiva a ciência, desafia a matemática, inspira a filosofia e acresce a linguagem, marcando o fim da certeza, pois, na busca de compreender uma propriedade, a competência de abranger outro domínio é danificada.
A ausência de exatidão desafiando a causalidade demonstra o nosso conhecimento incompleto, incerto e contingente, pois, se o desfecho é falho a premissa é falsa.
Contudo, a experiência, dentro das limitações naturais transcorre para expor a fé e os conceitos de verdade e ordem, e implica numa realidade provável da matéria, onde não sabemos nada com certeza, mas com a esperança de uma possibilidade.
Como pensar o presente e o futuro em meio à incerteza, alusiva e sutil, mudando o que é observado, cuja ambiguidade e as diferenças de significado são acentuadas, nos tirando os conceitos de posição e momento sem uma causa subjacente?
A incerteza, na ausência de verdades absolutas e os limites de nosso conhecimento, usa a estrutura da linguagem para diferenciar e alterar as verdades subjetivas e substitui-las por verdades objetivas distorcendo a interação entre observador e o acontecimento central.