O que vem depois
Nos primeiros dias, chorei. Ao findar do primeiro ano, permaneci em lágrimas. Um dia estourei. Repassei a agenda e busquei seu contato. A mensagem foi sem rodeios, apenas pedi a ajuda que precisava. Por que? Talvez por ser o último colo do qual eu me lembrava. Os dias se passaram e, ao invés das lágrimas secarem, eu me lembrei do quão facilmente você as arrancava de mim. Eu queria profundidade, mas as tuas raízes se mostraram tão profundas como piscina infantil. Agora, o que vem depois: gratidão. Obrigada por ter desfeito em mim aquilo que eu fantasiava de você.
Adeus, pra nunca mais!