O ARGUMENTO DO EGOÍSTA

Posso ofender o estranho

que mora entre nós, parindo

um história que possa ser

nossa. Que nossa possa

deixar de existir este teu

começo de ser felina e à

vontade da descoberta

me atingindo e tingindo

toda pele que eu vestia

com uma mulher-flecha

de espírito da conquista.

De porta aberta, ficando

a deriva os falsos instintos,

aquele que minto de propósito

e digo que fiquei saciado,

e gozei calado de suspiros

penetrando depois pra

ver se minha razão tinha

esta frieza de sair e nada

pedir do teu corpo de novo.

E o ódio de dizer adeus

sem remorso , no fim

da tua fala , dos lábios

desviados pro rosto

quando fui despedir me.

Onde firme , pretendeu

realmente escrever este

texto moderado sobre nós

que dita as regras do amor

preso por testemunhas

quando das nossas mãos

juntas na mesa do bar.

Pretendo ler sobre o fato.

Quando resolver o hiato

do incomum que ficou

perdido , antes, de ofender

o instinto que interessava

em abrir tua vida pela

roupa que usava , decote

no peito, calça rasgada

tons vermelhos no branco

sexy da pele, que na verdade

era o que eu procurava.