O último beijo
Na tua face havia tristeza,
Proibidos de viver nosso sentimento...
E nem toda a tua beleza
Pôde impedir tanto sofrimento...
Era um janeiro frio e cálido,
Havia muitos planos no ar...
Mas meu semblante pálido
Já não tinha o que celebrar...
Era a segunda vez que acontecia...
Novamente proibido de amar!
Minh'alma lentamente padecia,
Parecia um navio a se esfacelar...
Nunca lutei contra "negativas"...
A vida está acima de uma proibição:
Escorre em mim energias positivas
Que me dão mais que motivação...
Nasci com uma rara qualidade
De me construir e reconstruir...
Devem ser traços de eternidade
Nessa ânsia louca de persistir...
Apenas desejo sinceras felicidades
Àquela que eu não pude amar...
Eu não confronto adversidades
Nessa jornada tão salutar!
O amor nasce sem precedentes,
Sem controle e sem medição...
E sei que até meus descendentes
Enxergam assim essa condição...
Via de regra, somos eternos
Dentro de tudo que podemos ser!
Tenhamos sentimentos fraternos
Para aquilo que nos acontecer!
Somos senhores e escravos,
A áspera morte e a doce vida...
Somos furacões bem bravos
Ou uma simples despedida...