É a nossa casa

Ao ficar olhando abismado o que o homem é capaz de fazer com a natureza, quase entendo o porque somos tão maus, se destruímos a nossa casa e quase tudo nela que nos serve de instrumento na sobrevivência o que fazemos uns com os outros é um tanto quanto aceitável.

Ao ver a extenção e o efeito maléfico que este óleo boiando no nosso mar está provocando, me sinto incapaz de olhar a mim mesmo e me aceitar como ser humano dotado de inteligência e capaz de discernir o que é bom do que é ruim para o meu devido lugar dentro de uma sociedade. É verdade que grande parte dessa sociedade é sadia, mas a parte menor e doente nos contagia e nos faz adoecer.

Não é exagero de minha parte admitir o meu choro ao ver tamanha degradação feita pela mão de um meu semelhante, inconcebível até de imaginar elementos assim como meu irmão, não que eu seja o mais consciente, o mais responsável, mas sou dotado e agradeço a meus antepassados da educação que ora sustento, educação essa que me impede de destruir o exterior da minha própria casa, o universo.

Se já estamos poluindo até o espaço para onde iremos quando a terra acabar devido nossas impensadas ações. Porque se continuarmos agindo assim onde iremos parar. Quando digo nós é porque no meu parco pensamento também me culpo por ter agido em outros tempos pensando apenas em mim e não num todo, porque é isso que somos na sociedade um todo.

Lamento muito por toda essa falta de respeito, falta mesmo de caráter dos responsáveis por tanta dor. A dor de ver os semelhantes aflitos com o seu lar, o seu ganha pão e o seu lazer, porque é isso que essa grande parte da terra é, um lar, um emprego e uma grande área de lazer e admiração.

Se chegarem aos nossos irmãos culpados espero sinceramente que sejam eles punidos exemplarmente, para que futuros pensadores em causar a dor alheia, pensem antes de realizarem tamanha estupidez.

Um grande abraço a todos, que unidos no bem possamos um dia conservar nossa casa limpa.