EXTREMISMO POLÍTICO

É fato que, no presente momento, vivemos no Brasil um período de extravagância e envenenamento dualístico com pólos que se (des) encontram no oriente e ocidente, que possui no meio, um enorme abismo, ou seja, cada qual em suas bolhas imperfuráveis ( que não se podem perfurar) e impermeáveis ( que de forma alguma se podem adentrar) que professam, todavia, um mesmo discurso: "morte e abate ao adversário". É correto que naturalmente os indivíduos não somente podem como devem escolher uma das estradas a percorrer, todavia, creio que deva ser uma caminhada consciente que possa visualizar os espinhos e os problemas que o "seu lado possui". É verdade também que a palavra extremismo provém de tudo aquilo que é extra (demasiado, mais que o necessário, esparramado) e nem tudo aquilo que faz parte dos "ismos" ( cristianismo, pluralismo, civismo, conservadorismo, progressismo, entre outros) é de fato EXTRE-MISMO. Tais "ismos" só podem ser considerados como extremismo por pessoas extremas, ou seja, o problema não é ser conservador ou progressista, mas sendo um ou outro, querer calar e perseguir a quem "fala" ( destaque para essa palavra ao invés de pensa) diferente. Para tanto, minha solução jamais seria destruir o oriente ou ocidente, mas o abismo que se faz entre ambos, perfurar as bolhas com a verdade que há (ambos com pros e contras) e permitir adentrar verdadeiros espaços democráticos de diálogos ( e não apenas discursos demagógicos de democracia e diálogo) com necessidade urgente. Política se faz em estado de tensões e contradições, mas jamais deveria se fazer em estado unicamente de oposição, porque a verdadeira oposição que se faz é a oposição ao povo, que sempre sofre com maus e péssimos Governantes. Política jamais se deveria fazer com "ataques de Governabilidade" aos setores de "dominância do contra" ( Universidades, sociedade Civil organizada e etc.) Porquê os ataques que se fazem não é a outro se não ao povo que nela está. Deixemos de cair no abismo e quer escolhamos o norte ou o sul que haja estradas que possibilitem o verdadeiro ( sem discursos fajudos) respeito e alteridade.

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 23/10/2019
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