da janela de minha iris 
das cores serranas surge o arco-iris
imponho a permanência da felicidade
frente toda minha incansável vivacidade

transbordo o cântaro num cálice de poesia
e da minha alegria bebo até saciar

numa relva qualquer em flores
deslumbro vultos e imagens
versos e prosas
nela deito, e o sonho se faz ...

a brisa logo se aproxima 
timida e tênue encobre minha face
como num gesto de ternura e paz

sua presença se faz nesse corpo tremulo e perspicaz




 
Basilissa
Enviado por Basilissa em 21/10/2019
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